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Acervo Pessoal |
É manhã de domingo. Minha mãe ressona coberta até o queixo fugindo do frio. Tem neblina correndo entre as árvores lá fora. Um sol morno vem da janela fechada.
Aqui eu penso na fresta de sol da música do Emicida. Eu às vezes sinto falta da fresta de sol, mesmo ela estando sempre lá. Que sorte, penso, ela está ali o tempo todo.
A escolha pela esperança é uma fresta de sol. Começo a pensar nas inúmeras frestas de sol e sorrio emocionada: a vida é muito mais brilhante do que se imagina.
Penso nesse caderno, onde escrevo esse texto e ele é uma fresta de sol. Quando me esqueço na rotina, acho nele minha oportunidade de ser a própria fresta de sol: textos do meu diário, coisas sobre o livro que estou escrevendo, desenhos de 1ª série na página de poesia. Não preciso que seja artístico, só preciso que me ajude a me ver e isso brilha muito.
Linda foto e lindo texto. As manhãs de domingo sempre tem uma aura especial, diferente. Ainda mais no frio.
ResponderExcluirLu, alguns textos chegam em nós no momento certo. Estava precisando de uma dose de esperança. Obrigada por você ser uma fresta de sol na vida de tantas pessoas, incluindo na minha!
ResponderExcluirUm beijo,
Fernanda Rodrigues | contato@algumasobservacoes.com
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