"Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle..."
Não me julgue por acordar em silêncio, sem alarde
e por me manter assim boa parte da manhã.
Eu preciso formar palavras,
resetar sentimentos antigos
construir novos.
O acordar feliz manda lembrança.
O passado parece seco e distante.
Um 'ter o meu espaço'
se revela, em meu quarto,
o tornar-se sem vida.
Eu o assassinei
e deixei junto ao corpo a prova do crime:
rancores
ódios mortais,
reflexos desconvexos
realidades cruas.
Agora revive como zumbi
com carne podre ao redor,
mofo e poeira
E ao tornar-se mausoléu,
ao adentrá-lo,
vivo de pesadelos
remorços que nunca foram meus
tristezas futuras.
Causou dependência.
Ele é meu vício.
Adoro esse!
ResponderExcluirDe verdade! :D
Sinto-me tão:
"Eu preciso formar palavras,
resetar sentimentos antigos
construir novos.
O acordar feliz manda lembrança.
O passado parece seco e distante."
Que só um poema define!
Um beijo,
Fê
http://algumasobservacoes.blogspot.com/
http://escritoshumanos.blogspot.com/
*_* fico muito feliz que tenha gostado, e que tenha se identificado, mesmo que um pouco com meu poema!
Excluirbeijo grande e obrigada por comentar!